Este momento de tranquilidade foi registrado ontem, às 13:10 horas, no estacionamento do colégio.
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Amigos da Escola
Amigos da Escola é um projeto que tem o objetivo de contribuir com o fortalecimento da escola pública de educação básica por meio do trabalho voluntário e da ação solidária. O projeto incentiva a participação de voluntários (inclusive alunos, professores, diretores e funcionários) no desenvolvimento de ações educacionais - complementares, e nunca em substituição, às atividades curriculares/educação formal - e de cidadania em benefício dos alunos, da própria escola e seus profissionais e da comunidade. O Amigos da Escola é um projeto de comunicação, de implementação descentralizada.
Nosso colégio conta com a participação dos alunos do Ensino Médio, do período da manhã. Estes alunos,voluntariamente, auxiliam os professores de 5ª a 8ª série, no período da tarde. Agradecemos a colaboração dos alunos: Kevylin Miranda dos Santos, Carlos Alexandre, Adelson Luiz Severo da Paz Filho, Ronaldo Vaz Santos Silva e Mariana. Abaixo depoimento dos alunos:
"Ser amigo da escola é uma honra e um privilégio porque além de estarmos ajudando os professores, nos conscientizamos das dificuldades que um professor tem com alunos indisciplinados e como os mesmos atrapalham o bom andamento da escola. Aprendemos a valorizar mais o professor e repassamos essa mensagem aos nossos colegas de sala e de turno. É uma experiência maravilhosa e temos certeza que será inesquecível".
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Primavera
Primavera
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores. Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende. Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol. Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação. Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou. Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor. Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.
Blog de Inglês
Visite o blog da professora Solange e veja as histórias em quadrinhos criadas pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Estas histórias foram baseadas nas fábulas de esopo.
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http://solalopes.blogspot.com/
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quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Semana da Física
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